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Abrangência da Fisioterapia Neurofuncional

Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Uma das principais atuações da fisioterapia neurofuncional é tratar pacientes que tiveram um AVC - o Acidente Vascular Cerebral, que é uma das principais causas de mortes no Brasil. A doença ocorre quando os vasos sanguíneos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando lesão da área cerebral ao redor desse vaso. A fisioterapia neurofuncional exerce um papel fundamental na orientação, adaptação e reabilitação desses pacientes à sua condição de saúde.

Traumatismo Cranioencefálico (TCE)
O TCE - traumatismo cranioencefálico - é qualquer lesão decorrente de um trauma externo como, por exemplo, um acidente de carro ou mesmo uma queda em casa, o que acontece muito com pessoas idosas. Qualquer lesão que tenha como consequência alterações anatômicas do crânio, como fratura ou laceração do couro cabeludo, bem como o comprometimento funcional das meninges, encéfalo ou seus vasos, resultando em alterações cerebrais, momentâneas ou permanentes, podem interferir na natureza cognitiva ou funcional do paciente que necessitará de acompanhamento e tratamento fisioterapêutico neurofuncional”.

Doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma doença degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central, que atinge os neurônios dopaminérgicos da substância negra localizada no mesencéfalo, com morte dos neurônios dessa região. A morte dos neurônios dopaminérgicos ocasionará redução nos níveis de dopamina, que é um neurotransmissor essencial no controle dos movimentos. É uma doença idiopática, o que significa que não apresenta uma causa definida, porém muitos pesquisadores acreditam que seja resultado da interação entre fatores genéticos e ambientais, que levam à degeneração progressiva de regiões cerebrais específicas.

Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla é uma doença neurológica, autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Acomete principalmente mulheres, que apresentam seu primeiro sintoma geralmente entre 20 e 40 anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade não-traumática em adultos mais jovens.

Lesão Medular
A lesão medular é uma lesão nos elementos neurais da medula espinhal. Essa lesão pode desencadear diversos graus de déficits sensório-motores, disfunção autonômica e esfincteriana, podendo ser temporária ou permanente e afetando de forma completa ou incompleta. É caracterizada pela interrupção parcial ou total do sinal neurológico através da medula. No caso da interrupção total, ocorre paralisia e ausência de sensibilidade do nível da lesão para baixo, assim como outras alterações nos sistemas: urinário, intestinal e autônomo.

Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A doença se instala, em geral, de modo insidioso e se desenvolve lenta e continuamente por vários anos. É caracterizada pela maciça perda sináptica e pela morte neuronal observada nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas. Como consequência, ocorre perda progressiva de neurônios em regiões do cérebro que são responsáveis pela memória, linguagem e raciocínio.

Cerebelopatias
Os distúrbios cerebelares têm inúmeras causas, incluindo malformações congênitas, ataxias hereditárias e doenças adquiridas. Os sintomas variam de acordo com a causa, mas tipicamente abrangem alteração na marcha (pés afastados e passadas instáveis), decomposição do movimento, dismetria (imprecisão para alcançar alvos) e alterações na fala. O diagnóstico é clínico e também por exames de imagem e, às vezes, por exames genéticos. O tratamento fisioterapêutico é essencial e visa aprimorar e treinar o equilíbrio, a coordenação motora nos membros superiores e inferiores, melhorar a marcha e estimular a funcionalidade.

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
O termo “esclerose” vem do fato da degeneração dos neurônios levar à sua destruição, sendo estas células nervosas substituídas por uma espécie de tecido cicatricial. O termo “amiotrófica” significa atrofia do músculo, que é uma das consequências da falta de contração muscular por ausência de estímulo nervoso. Para completar, a doença é chamada esclerose lateral amiotrófica porque o segundo neurônio motor costuma ficar na região mais lateral da medula, e é acometido com a evolução da doença.

Paralisia Facial
Nosso rosto é repleto de músculos que são responsáveis por nossas expressões faciais de alegria, tensão, medo; e por movimentos como piscar e sorrir. Diante de uma paralisia facial periférica, porém, esses movimentos podem ser prejudicados. A paralisia facial é a perda ou diminuição dos movimentos do rosto, ocasionada por alguma disfunção do nervo facial. Com isso, os músculos faciais se tornam fracos e flácidos. Normalmente acontece apenas em um lado do rosto e pode ter múltiplas causas.

Lesão do Plexo
O plexo braquial é o conjunto de nervos que faz a comunicação entre os braços e o sistema nervoso central. Tudo que se passa com os nossos braço, ou seja, as sensações e os movimentos dos ombros, cotovelos, antebraços, punhos e mãos, depende da saúde e da integridade do plexo braquial. As principais causas da lesão do plexo braquial são os traumas relacionados a acidentes de trânsito - mais de 80% das lesões são decorrentes de acidentes de moto. Acidentes de trabalho, domésticos, esportivos e ferimentos na região do pescoço e do ombro também podem provocar uma lesão.

Polineuropatias
A polineuropatia surge quando acontecem danos graves em vários nervos periféricos, que levam a informação desde o cérebro, e medula espinhal, até ao resto do corpo, causando sintomas como fraqueza, formigamento e dor persistente. Embora esta doença afete mais frequentemente os pés e mãos, pode afetar todo o corpo e, normalmente, acontece como uma complicação da diabetes, exposição a substâncias tóxicas ou infecções, por exemplo.
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